O Sentimento de Não Ser Suficiente: Uma Postura Corporal
Em primeiro lugar, a baixa autoestima é muito mais do que um pensamento negativo ou uma crença limitadora. Consequentemente não é apenas se olhar no espelho e se sentir bonito. É uma experiência sentida, uma postura que adotamos perante o mundo. Do mesmo modo, pense nela em termos corporais: os ombros curvados para a frente, como que a proteger o coração; o olhar que se desvia, evitando o contato visual; a voz que sai baixa e hesitante; a sensação de querer ocupar o mínimo de espaço possível, de pedir desculpa por existir.
No entanto, essa postura não é uma escolha consciente. É a manifestação física de uma história. Além disso, coisas que podem descobrir na psicoterapia para auto estima. Também é o corpo a contar a história de todas as vezes em que não se sentiu seguro, visto, ou valorizado. A baixa autoestima não é um problema da “cabeça”; é um estado do ser, profundamente enraizado na nossa experiência corporificada.
A Memória no Corpo: Como as Relações Moldam o Nosso Valor
A nossa sensação de valor próprio não nasce no vácuo. No entanto, é construída, tijolo a tijolo, nas nossas primeiras interações com o mundo. Quando uma criança é recebida com olhares de admiração, com toques gentis e com uma resposta consistente às suas necessidades, o seu sistema nervoso aprende uma lição fundamental: “Eu sou bem-vindo. Eu sou valioso. O mundo é um lugar seguro”. Afinal, esta sensação de segurança e valor torna-se a sua “postura” padrão.
Por tanto, quando as experiências precoces são de crítica, de imprevisibilidade, de negligência ou de sermos vistos como um fardo, o corpo aprende a contrair-se. Aprende a tornar-se pequeno, a antecipar a rejeição, a duvidar do seu próprio valor. Estas experiências não são apenas armazenadas como memórias narrativas; são gravadas na nossa postura, nos nossos padrões de respiração, na tensão crónica dos nossos músculos. Isto é, a baixa autoestima é o legado sentido destas memórias relacionais que o corpo carrega. Comportamentos que na psicoterapia para auto estima se revelam como expressões não só da fala.
Reivindicando o Seu Espaço: A Abordagem Terapêutica
Se a baixa autoestima é aprendida e armazenada no corpo, então a cura também deve ser uma experiência corporificada e relacional. Mas “pensar positivo” ou recitar afirmações pode ter um efeito limitado, porque não aborda a raiz do problema no nível do sistema nervoso.
A psicoterapia para auto estima oferece um caminho diferente, um processo de dentro para fora:
- Aprender a habitar o corpo: Todavia o primeiro passo é, muitas vezes, simplesmente aprender a sentir o próprio corpo de uma forma segura e sem julgamento. Através de exercícios suaves de atenção, começamos a notar as sensações, a respiração, a postura. Este ato de “voltar para casa”, para o corpo, é profundamente curativo.
- Fazer amizade com o crítico interno: Em vez de lutar contra a voz interna crítica, aprendemos a observá-la com curiosidade. De onde vem esta voz? O que é que ela teme? Ao compreendê-la como uma parte protetora (ainda que desajustada) de nós, podemos começar a diminuir o seu poder.
- Uma nova experiência relacional: A relação que acontece na psicoterapia para auto estima, em si é um poderoso agente de mudança. Afinal, ser recebido semana após semana por alguém que o vê com aceitação incondicional, que valoriza a sua experiência e que acredita na sua resiliência, oferece ao seu sistema nervoso uma nova informação. É uma oportunidade de internalizar uma nova voz — uma voz de compaixão, de aceitação e de valor. Gradualmente, esta experiência relacional curativa ajuda a reescrever as velhas memórias corporais de não ser suficiente.
O Convite: Sentir-se em Casa em Si Mesmo
Construir uma autoestima saudável não é sobre tornar-se arrogante ou perfeito. Ainda mais, que isso, é sobre a arte de habitar o próprio corpo com uma sensação de dignidade, segurança e bondade. É sobre sentir que tem o direito de ocupar o seu espaço no mundo, de expressar as suas necessidades e de ser quem você é. Também sobre, finalmente, sentir-se em casa na sua própria pele.
Esta é uma jornada de autodescoberta e de profunda compaixão por si mesmo. Se está cansado de ser governado pela voz da autocrítica e anseia por uma sensação de valor que seja sólida e venha de dentro, a psicoterapia para auto estima pode ser o seu guia.
Dê a si mesmo a oportunidade de construir uma nova relação consigo mesmo. Entre em contato para saber como podemos começar.